quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

chegando o dia... rsrsrs

Lembra se de quando você tinha 5 anos e sua mãe ficava de olho em você o dia inteiro? Hoje foi assim. Minha mãe não tirou os olhos de mim, me olhava com bastante atenção. Esse é o meu último dia dentro de casa... Decidi que era hora de ser o senhor de mim mesmo e romper o elo que me prende aos meus medos. Achei graça ao ver que não mudou muita coisa desde que era um menininho indefeso, ainda adoro ter a proteção de meus pais. Uma vez arrumei uma briga na rua e meu pai me disse que homem não nasceu para apanhar, agora entendo que o homem nasceu para brigar bravamente. Sei que não queria me ver transformando em um escravo das ruas, apanhar e sofrer pelo resto da vida (não falo de violência, homens sábios e maduros sempre falam de forma a pensar... assim espero um dia aprender.). Com o tempo agente aprende que mesmo que vivêssemos 200 anos, seria pouco para aprender tudo que a vida nós dá, e que é na infância que aprendemos o mais importante, “confiar em nossos pais”. E aprendemos que por mais que cresça um homem, se não crescer sua alma é como um corpo vazio.
Não adianta plantar uma árvore se não a regar... assim, todo ser que sonha e não tenta a realização, passa a vida sonhando sem conhecer o sabor da vida. As memórias continuam vivas para lembrarmos que somos capazes de aprender, sempre mais e mais. Então por que não tentar, se podemos mudar o erro e chegar à vitória? Agora sei que a mudança faz toda diferença. Experimente qualquer dia deitar fora do barraco de sua cama, vai acorda como se na noite inteira não tivesse sobre seu colchão. Agora durma em um quarto que não é o seu, e quando acorda vai que a janela não trás o mesmo sol que te acorda todas as manhãs... o mau de todo homem é se acostumar ao convívio. A morte não é um mau, a idéia de perca sim. Acostumamos a sempre ter o mesmo arroz com feijão que se faltar um ou se acrescentar algo, não queremos pelo gosto da diferença. Hoje vou mudar, e sei que é pela luta que se consegui algo. “o homem é o exercício que faz.’(Raul Seixas). Então não esqueça, independente do que pretende, lute, por que o mundo é de quem faz por quere.

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