segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O que amesquinha a alma é o pecado.
Dentro de mim escondo um anjo...
Revoltoso e descontente com a lama que o cerca.
Lave as mãos depois de ler o evangelho
E não perca a moral do tal filosofo que assim decretou.
Aquilo que nós nos mata, nos torna mais forte!
Cadáveres vagueiam por um poema antigo
Onde o mundo morre e a existência já não é real.
Promessas são esperanças que um dia há de se cumprir.
Acredite em teu brilhantismo e afunde as promessas em uma vala profunda
De onde nem o mais divino dos deuses consegue sair.
O homem que alimenta de suas derrotas
Faz vingança pelo motivo que não lhe deu a glória.
E suja de sangue a face...
Encontra a luz, mas de ódio se abriga nas trevas.
Estenda tua mão ao encontro de uma salvação qualquer.
Crucifique o que matou tua coragem.
Ame com todas as forças a solidão e a companhia.
Tenha certezas, mas antes de tudo se arrisque...
Encontre novos caminhos que desse poema só quero um tempo perdido.
A verdade é um navio que naufraga em um mar de incertezas.
O amor é uma companhia passageira, então...
Antes de me tirar da minha solidão, somente me prometa a sua sincera companhia.